Paulo VI às religiosas
No dia 8 de setembro
de 1964, na festa da Natividade de Maria, o Santo Padre celebrou a Missa na
grande sala das audiências em CastelGandolfo diante das religiosas da diocese
de Albano, inclusive as monjas enclausuradas. Na alocução que ele lhes dirige,
encontra-se a seguinte passagem:
“…Cremos que chegou o dia em que é preciso dar a maior honra à vida
religiosa feminina e dar-lhe uma maior eficácia. E acreditamos que isto pode
ser feito aperfeiçoando os vínculos que unem a vida religiosa à vida da Igreja
inteira. Neste contexto lhes fazemos uma confidência: nós demos algumas
instruções para que algumas mulheres qualificadas e piedosas assistam como ouvintes à várias cerimônias solenes e
à várias congregações gerais da 3ª Sessão do 2º Concílio Ecumênico do Vaticano,
isto é, às congregações no decorrer das quais serão discutidas questões que
podem interessar particularmente a vida da mulher. Teremos assim, pela primeira
vez, talvez, presente num Concílio ecumênico uma representação feminina, pouco
numerosa, evidentemente, mas significativa e de certa maneira simbólica -
primeiro de vocês, religiosas, e em seguida, das grandes organizações femininas
católicas a fim de que a mulher saiba o quanto a Igreja a honra na dignidade de
seu ser e de sua missão humana e cristã…”. 3
No dia 24 de setembro,
o Osservatore Romano publicou a lista das eleitas e Mère Guillemin, Superiora geral das Filhas
da Caridade de São Vicente de Paulo estava na lista das “auditoras” no
Concílio, categoria nova entre as outras. Todos os termos usados qualificavam
as participantes.
No dia 17 de
novembro de 2014, as Irmãs de 29 aos 70 anos de vocação, visitam pela primeira
vez, o memorial “Mère Suzanne Guillemin. Embora ainda esteja em organização, a
história de quase 80 anos da presença das Filhas da Caridade em terras
amazônicas é bem visível em todos os âmbitos da sociedade.
Seguindo os
passos de Vicente e de Luísa de Marillac, as Filhas da Caridade doam-se
totalmente a Deus, no serviço corporal e espiritual dos pobres.